Enéas Monteiro

PROCURANDO

Acordeão, Violoncelo, Contrabaixo Acústico, Pedal Steel, Gaita de Fole, Vocalista - Alto, Dobro, Fiddle (instrumentos de arco), Bandolim, Banjo, Outros, Flauta, Gaita, Teclado, Saxofone, Vocalista - Soprano, Vocalista - Tenor, Vocalista - Barítono, Vocalista - Baixo, Vocalista - Geral.

SOBRE

Enéas Monteiro é cantor, compositor, escritor e artista multivozes natural de Bragança, no estado do Pará. Carrega nas veias a alma de um criador — daqueles que nasceram para transformar emoções em arte. Desde criança, cercado pelas histórias assombrosas contadas por seu avô e pelo som do rádio de pilha, ele aprendeu a ouvir o invisível e transformar vivências em imaginação viva.

Criou músicas, paródias e personagens antes mesmo de entender o que era ser artista. Em 2010, iniciou a construção do seu universo literário de fantasia, que viria a se concretizar com o lançamento de “O Último Saili”, cuja segunda edição foi publicada em 2024 com nova roupagem. Sua trajetória na música começou a ganhar corpo com as faixas “Fantasma” e “Além do Arco-Íris” em 2020, culminando no projeto “Nós” em 2022, uma apresentação coletiva de canções autorais realizadas em Capanema (PA).

Após mudar-se para o Paraná, Enéas conquistou novos palcos: ficou em 2° lugar no Festival Cantarolar 2024 e em 1° lugar no Festival da Canção de Medianeira, o que o levou a representar a cidade no Fermop 2025 – Festival Regional dos Municípios do Oeste do Paraná.

Sua musicalidade transita entre o Pop, Pop Rock Alternativo, Dark Pop, Cinematic, Pop Punk e traços de metal sinfônico, com atmosferas densas, introspectivas e por vezes explosivas. Canta sobre seus medos, amores, demônios e delírios, usando a arte como linguagem simbólica entre o sagrado e o profano, entre o visível e o que não se pode nomear.

É influenciado por nomes como Kerli, Adonà, Mägo de Oz, Sia, Lady Gaga, Fábio de Melo, e bebe de sonoridades que variam entre CCM, eletrônico, épico, psicodélico e pista de dança. Na literatura, sua principal inspiração é J.R.R. Tolkien, mas também carrega no peito o amor pelo terror, suspense, ficção científica, animações e pela vastidão do universo — estrelas, nebulosas e buracos negros se tornam alegorias recorrentes em sua poética.

Seus temas giram em torno de amor, espiritualidade, vida e morte, ancestralidade, amizade, tradição, fé, dualidade. Cada obra é um espelho fragmentado, refletindo o mundo com beleza, dor e profundidade. Algumas de suas canções já lançadas são “AMORTEAMO” (também disponível como clipe-filme), “Fragmentos de Saudade”, “Tudo o Que Não Fomos”, “Depois”, entre outras.

Enéas resume sua missão artística em uma frase poderosa:

“Eu não vivo da arte, a arte é que vive em mim, e ela se faz presente no meu corpo, na minha voz, nas minhas palavras, no meu olhar, no meu som, nos meus desenhos. É por isso que eu digo que eu não faço arte — a arte se faz, eu sou apenas um instrumento.”

Sua música não quer apenas entreter. Quer despertar, provocar, inspirar, fazer chorar — reacender o pensamento crítico e a conexão com aquilo que está esquecido dentro de nós.